O Samba na Gamboa deste domingo (16) faz um tributo ao cantor e compositor Reinaldo (1954-2019), conhecido como o Príncipe do Pagode. A apresentadora Teresa Cristina recebe o sambista Nego Alvaro para um papo com muitos hits do gênero. O programa inédito vai ao ar às 13h, na TV Brasil, e resgata sucessos interpretados pelo homenageado.
O que você precisa saber
- O Samba na Gamboa homenageia Reinaldo neste domingo (16).
- O programa vai ao ar às 13h na TV Brasil.
- Teresa Cristina recebe o sambista Nego Alvaro.
- O tributo lembra os seis anos da morte do cantor.
- O repertório inclui Lucidez e Sonhos.
- Nego Alvaro define Reinaldo como “um espelho pra gente”.
- Teresa Cristina destaca que ele estava sempre ao lado dos fãs.
A homenagem recorda os seis anos da morte do bamba. Reinaldo faleceu em 18 de novembro de 2019, aos 65 anos. O repertório do programa inclui clássicos como Problema Emocional, Lucidez e Agora viu que me perdeu e chora. A dupla também canta Trapaças do Amor e Sonhos, entre outras composições marcantes da carreira do artista.
Nego Alvaro define Reinaldo como “espelho”
Considerado um dos talentos da roda do Samba do Trabalhador, Nego Alvaro conversa com Teresa Cristina sobre a influência do artista na música popular brasileira. O convidado e apresentadora do Samba na Gamboa lembram do convívio com Reinaldo e destacam passagens da trajetória do sambista.
“Reinaldo estava sempre ao lado dos fãs, nas rodas de samba. Não aparecia muito na mídia“, pontua a anfitriã. Nego Alvaro, sambista da nova geração, destacou a proximidade do ídolo. “Ele deixava os admiradores e os novos cantores muito à vontade perto dele. Reinaldo era um espelho pra gente”, afirma o convidado.
Quem foi Reinaldo, Príncipe do Pagode?
Reinaldo Gonçalves Zacarias, conhecido como Reinaldo, O Príncipe do Pagode, nasceu no Rio de Janeiro em 9 de novembro de 1954. Criado no bairro de Cavalcanti, ele cresceu respirando samba e frequentava os ensaios da escola Em Cima da Hora. Além de intérprete de compositores como Arlindo Cruz, Reinaldo também fez parte da diretoria da Estação Primeira de Mangueira.
Antes da fama, Reinaldo fez história no mundo corporativo. Ele foi o primeiro negro a trabalhar no Citibank no Brasil, um feito notável na década de 1970. Em 1982, ele tomou a decisão que mudaria sua vida: abandonou a carreira bancária e mudou-se para São Paulo, mergulhando de vez no mundo do samba e se tornando um dos precursores do pagode na capital.
Em 1986, lançou seu primeiro disco solo, Retrato Cantado de um Amor, que o projetou nacionalmente. O título de Príncipe do Pagode surgiu em 1987, dado por um locutor de rádio no Rio de Janeiro. O apelido marcou seu estilo refinado e romântico. Como compositor, seu primeiro sucesso foi Me Perdoa Poeta, gravado por Leci Brandão.
Em 2013, demonstrou generosidade ao convidar o então desconhecido Ferrugem para gravar a canção Infância. Diagnosticado com câncer de pulmão em 2015, Reinaldo nunca deixou os palcos. Ele faleceu na madrugada de 18 de novembro de 2019, em São Paulo, aos 65 anos, vítima de uma parada cardiorrespiratória.
