MUITO TARDE

Carlos Alberto de Nóbrega lamenta horário de A Praça é Nossa no SBT: “Absurdamente irracional”

Humorista afirmou em podcast que exibição tardia do programa prejudica público que acorda cedo e analisou migração da audiência da TV aberta para a internet

Carlos Alberto de Nóbrega sentado em um banco branco, vestindo uma blusa preta de zíper e óculos de grau, em um cenário de jardim com plantas e folhagens verdes
Carlos Alberto de Nóbrega falou do horário de A Praça é Nossa em entrevista - Foto: SBT/Lourival Ribeiro
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Carlos Alberto de Nóbrega expressou sua insatisfação com a atual grade de programação do SBT na noite de segunda-feira (8). Durante participação no podcast NaTelinha Talk, transmitido pelo canal NT+Talk, o apresentador criticou o horário de exibição de A Praça é Nossa. Para o veterano, o fato de o programa ir ao ar tarde da noite prejudica o telespectador.

O que você precisa saber

  • Carlos Alberto de Nóbrega criticou o horário de A Praça É Nossa no SBT.
  • O veterano classificou a exibição tardia como “absurdamente irracional”.
  • Ele apontou que o humorístico termina à 1h da manhã.
  • O horário prejudica o trabalhador que acorda às 5h, segundo o artista.
  • A queda de audiência na TV foi compensada pelo consumo na internet.
  • A emissora havia anunciado uma mudança de grade que não ocorreu.

Em conversa com a apresentadora Carol Gazal, o comunicador classificou a estratégia da emissora como “absurdamente irracional”. Ele argumentou que o humorístico, considerado um produto popular, não condiz com a faixa horária que ocupa atualmente. O programa costuma entrar no ar às 23h25 e encerrar sua transmissão por volta da 1h da manhã.

Críticas ao horário tardio

O apresentador destacou a incoerência de manter uma atração voltada para a massa em um período de descanso. Segundo Carlos Alberto de Nóbrega, o trabalhador brasileiro, que precisa levantar cedo no dia seguinte, acaba impedido de acompanhar o conteúdo pela televisão aberta devido ao cansaço e à rotina puxada.

“Como o programa entra num horário absurdamente irracional, um programa de humor entrar às 23h25 e acabar 1 hora da manhã, um programa popular, que o cara acorda às 5 da manhã… O que está acontecendo?”, questionou ele. Apesar da crítica, o artista reconheceu que o consumo do conteúdo migrou para outras plataformas digitais.

Mudança no consumo de TV

A audiência da televisão mudou drasticamente após a crise sanitária e isso impactou os números de A Praça é Nossa. O humorista revelou que precisou adaptar suas expectativas em relação aos índices de Ibope. Antigamente, ele ficava triste com médias de 9 pontos, mas hoje celebra quando alcança 5 pontos na Grande São Paulo.

Os cortes do programa disponibilizados na internet funcionam como um complemento importante para manter a relevância da atração. “Caiu a audiência, mas eles continuam assistindo [na internet], porque eles gostam”, explicou. Questionado se vê o digital como concorrência, ele negou: “Pra mim é uma ajuda”.

Vale lembrar que, em junho deste ano, o SBT havia sinalizado uma mudança na grade de programação. A promessa era antecipar a linha de shows para às 22h45, o que beneficiaria atrações como a comandada por Carlos Alberto de Nóbrega. A alteração, no entanto, não foi efetivada na prática pela emissora fundada por Silvio Santos (1930-2024).

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Foto de Túlio Medeiros
Túlio Medeiros
Editor-chefe do Portal da TV e escreve sobre televisão e colabora com sites de entretenimento desde 2010. Além de novelas e programas de auditório, sua preferência nas telinhas é acompanhar telejornais locais e nacionais das principais emissoras brasileiras.

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