Uma equipe de reportagem da Record no Rio de Janeiro foi atacada a tiros durante a tarde desta terça-feira (11) por cinco homens na cidade de Belford Roxo, município da Baixada Fluminense. Segundo informações do portal de notícias G1, os profissionais ficaram feridos por estilhaços, sem gravidade.
O caso aconteceu por volta das 15h30, após a cobertura de operações policiais que aconteceram em favelas da região. A repórter Monique Bittencourt e o cinegrafista Thiago Bessa em um carro de reportagem e foram alvejados pelos criminosos após saírem de uma delegacia de polícia da região.
Cerca de dez tiros foram disparados, de acordo com a publicação. Nenhum deles atingiu a repórter e o cinegrafista que estava com ela, que conseguiram fugir. Após o ataque aos jornalistas da Record, a polícia tentou ir atrás dos criminosos. Segundo o site F5, da Folha de S.Paulo, ninguém foi preso.
Em comunicado, a Record informou que a repórter Monique Bittencourt e o cinegrafista Thiago Bessa foram atendidos pela Delegacia de Belford Roxo e passam bem. “A Record lamenta e repudia este episódio de violência”, disse o canal.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (SJPM-RJ) condenou veementemente o ataque e exigiu uma resposta rápida contra os responsáveis pelo atentado. Em nota, o sindicato destacou a brutalidade do ato e a necessidade de providências urgentes.
“O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (SJPMRJ) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) repudiam o ataque sofrido pela equipe de reportagem da TV Record que nessa terça-feira, 11/6, foi vítima de mais um ato covarde e brutal da violência urbana no estado do Rio de Janeiro”, diz o comunicado.
“Uma repórter e um cinegrafista voltavam de uma cobertura jornalística na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense quando foram surpreendidos por criminosos e tiveram o carro, identificado com a logo da Record TV, metralhado pelos marginais”, continua o texto do sindicato.
“O ataque aconteceu no município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Os profissionais não foram baleados, mas estão bastante assustados. O Sindicato se solidariza com os profissionais e cobra das autoridades do Estado providências urgentes na apuração dos fatos e punição dos culpados”, finaliza o comunicado.