Após uma breve participação no Big Brother Brasil 24, Juninho voltou à antiga rotina como motoboy, mas com um novo propósito. Ele quer dar visibilidade à profissão e conscientizar o público sobre os desafios que esses trabalhadores enfrentam diariamente nas ruas. Em entrevista, Juninho revela que a ideia inicial era de compartilhar seu dia a dia nas redes sociais para explorar oportunidades de parcerias e marcas.
No entanto, a iniciativa rapidamente se tornou algo mais profundo e significativo. “Virou uma necessidade mesmo”, confessa o ex-BBB em conversa com o Gshow. “O melhor disso é conseguir atrair as pessoas que realmente querem ver conteúdo de vida real –como vive o motoboy, como a gente lida com a profissão, as dores e dificuldades do motoboy que sai do BBB”, disse o ex-brother.
Juninho conta que se inscreveu no reality motivado pelo desejo de dar voz aos trabalhadores e buscar a empatia do público. “Um ‘bom dia’, um cuidado com o profissional que salvou muitas pessoas na pandemia e continua ajudando muita gente… na verdade, é empatia e cuidado, né? Estamos aqui para isso: mostrar a vida real e buscar aquilo que é de direito. Motoboys são seres humanos que ajudam outros. Merecem respeito e dignidade”, reivindica.
Juninho teve mudanças na vida pessoal depois do BBB 24
A participação no BBB 24 trouxe mudanças significativas para a vida de Juninho. Uma das mais marcantes foi o fortalecimento da relação com sua filha Clara, de 20 anos. “A minha relação com a Clara e o sentimento de acolhimento do público. Os motoboys são parceiros demais… em cada momento e encontro. Você se sente ser humano depois de tanto hate”, afirma.
Apesar de ter participado do maior reality show do país, o capacete disfarça o ex-BBB por trás do entregador. No entanto, Juninho se emociona quando é reconhecido e as pessoas pedem para tirar fotos com ele. “Fico emocionado… É um reconhecimento que eu nem estava esperando receber”, confessa. “O que gostaria mesmo era influenciar, no sentido real da palavra, as pessoas a conhecerem a rotina dos motoboys e os bailes charme. Ambos mudam e facilitam vidas”, conclui.