A Globo e o Instituto Estadual do Ambiente (INEA) assinaram um acordo de cooperação técnica para fortalecer a conservação da biodiversidade no Rio de Janeiro. A formalização ocorreu na sexta-feira (26), por meio da leitura e rubrica da Carta de Intenções, durante evento realizado nos Estúdios Globo. O documento estabelece diretrizes para desenvolver projetos de proteção da fauna e da flora, uso sustentável dos recursos naturais e reforço das políticas públicas ambientais do estado.
O evento de assinatura contou com a presença de autoridades e representantes de instituições ambientais. Participaram Renato Jordão, presidente do INEA; Rodrigo Agostinho, presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA); Bernardo Rossi, secretário estadual de Meio Ambiente; e Roched Seba, presidente e fundador do Instituto Vida Livre. Pela Globo, estavam presentes André Dias, diretor de Relações Institucionais, e Thiago Martins, diretor de Operações e Gestão Ambiental.
A iniciativa reforça a atuação da emissora na agenda ESG, que orienta suas práticas de sustentabilidade e impacto social. A Globo opera com neutralidade de carbono desde 2019 e reaproveita quase 90% dos resíduos de suas produções. A empresa usa o Guia de Produções Verdes como referência para práticas sustentáveis em toda a cadeia produtiva. O objetivo é contribuir com a sociedade, tanto nas ações internas quanto na programação.
Renato Jordão, presidente do INEA, destacou a importância da união de esforços entre as instituições. “É muito bacana quando conseguimos reunir esforços e ver acontecer. Poder assinar esse compromisso hoje é muito importante para a fauna e para o estado do Rio de Janeiro”, disse. Thiago Martins, representante da Globo, apresentou os compromissos da empresa com a sustentabilidade. “A agenda ESG da Globo não é sobre a empresa, mas sobre como podemos contribuir com a sociedade, seja internamente, nos estúdios, ou na programação”.
Os Estúdios Globo, o maior complexo televisivo da América Latina, estão cercados por remanescentes de Mata Atlântica. A área integra o Parque Estadual da Pedra Branca, administrado pelo INEA. O complexo tem 1,78 milhão de metros quadrados. A maior parte do local é composta por vegetação nativa preservada e reconstituída. Isso faz do espaço um exemplo de convivência entre a conservação ambiental e a atividade econômica.