A trama de Cordel Encantado mistura o universo árido do Sertão com o glamour da realeza europeia. Tudo começa com uma profecia do beato Miguezim (Matheus Nachtergaele) sobre um rei que surgirá nas terras secas. Simultaneamente, o Rei Augusto (Carmo Dalla Vecchia) sonha com uma viagem ao Hemisfério Sul para encontrar a felicidade e um tesouro oculto.
O monarca viaja para a cidade de Brogodó em busca de seu destino. No entanto, uma emboscada tramada por vilões o separa tragicamente de sua mulher e de sua filha recém-nascida, a Princesa Aurora. Dada como morta, a bebê é resgatada por um casal de lavradores humildes e batizada com o nome de Açucena (Bianca Bin).
Anos depois, a jovem se apaixona perdidamente por Jesuíno (Cauã Reymond). Ele é um rapaz valente que desconhece ser filho de Herculano (Domingos Montagner), o cangaceiro mais temido da região. Esse romance se torna o coração de Cordel Encantado, unindo dois mundos diferentes através de uma paixão genuína que desafia as origens sociais.
O casal enfrenta a maldade da Duquesa Úrsula (Débora Bloch) e de seu amante Nicolau (Luiz Fernando Guimarães). A dupla planeja usurpar o trono de Seráfia e eliminar qualquer herdeiro que apareça no caminho. Eles manipulam os acontecimentos constantemente para impedir que o Rei Augusto descubra que sua filha está viva e bem perto dele.
No sertão, o cruel coronel Timóteo (Bruno Gagliasso) surge como outro grande obstáculo. Obcecado por Açucena, ele se alia a Úrsula para capturar a princesa e destruir o relacionamento dela com o sertanejo. O vilão usa seu poder político e financeiro para oprimir os moradores locais e forçar um confronto direto com os heróis.
A história culmina com uma revelação surpreendente sobre a ancestralidade de Jesuíno. O rapaz descobre ser descendente do fundador de Seráfia, o que também lhe confere sangue nobre. Assim, Cordel Encantado termina com o Rei Augusto abençoando a união, provando que o amor verdadeiro supera coroas, títulos e todas as diferenças.