Ambientada na fictícia Santana do Agreste, Tieta é uma adaptação do romance de Jorge Amado. A trama começa com a expulsão de Tieta (Claudia Ohana), ainda jovem, pelo pai, Zé Esteves (Sebastião Vasconcelos), influenciado pela conservadora irmã de Tieta, Perpétua (Adriana Canabrava). Julgada pelo comportamento liberal, Tieta deixa o Nordeste e busca um novo destino em São Paulo, onde se reergue após ser humilhada pela própria família.
Anos depois, Tieta (Betty Faria) retorna à cidade. Rica e decidida a se vingar, ela surpreende a todos ao interromper uma missa rezada em sua memória, esclarecendo o mal-entendido de sua suposta morte. A chegada de Tieta, exuberante e segura, altera completamente a dinâmica de Santana do Agreste, provocando a admiração e o desconforto dos moradores.
Os antigos críticos de Tieta se tornam aduladores, atraídos por sua riqueza e charme. Para provocar ainda mais a família, ela inicia um romance com Ricardo (Cássio Gabus Mendes), jovem seminarista e sobrinho, filho de sua irmã Perpétua (Joana Fomm). A relação escandalosa evidencia as hipocrisias da comunidade, especialmente dentro do núcleo familiar, marcado por rancores e interesses conflitantes.
A novela Tieta também aborda questões ambientais e sociais, com a instalação de uma fábrica de dióxido de titânio. O empreendimento promete desenvolvimento econômico, mas ameaça o meio ambiente local. Ascânio Trindade (Reginaldo Faria), secretário da Prefeitura, se alia a Tieta para modernizar a cidade, confrontando o conservadorismo de Santana do Agreste, que até então parecia parada no tempo.