A busca pela beleza e autoestima não é mais exclusividade feminina. O Profissão Repórter desta terça-feira (18), exibido pela TV Globo após o BBB 25, traz histórias de homens que se preocupam com a aparência e investem em procedimentos estéticos. O programa investiga a crescente procura por harmonização facial, implantes capilares e até medicamentos que prometem melhora no desempenho físico.
Nos últimos cinco anos, o número de cirurgias plásticas em homens quadruplicou no Brasil. O apresentador Caco Barcellos e sua equipe percorrem diferentes cidades para entender esse fenômeno e mostrar como o mercado de estética masculina se molda a essa nova realidade.
Entre os personagens da edição está Júlio Silva, operador de máquinas de Uberaba (MG), que aos 57 anos começou a fazer sessões de harmonização facial para suavizar as marcas de expressão. Já Natan Rodrigues, lavador de carros na mesma cidade, quis modificar o formato dos lábios. Ambos frequentam uma clínica que realiza mais de 30 procedimentos diários, sendo um terço deles harmonizações faciais.
“Nosso público é abrangente. Atendo empresários aqui, mas o perfil do nosso cliente é aquela pessoa que juntou o dinheiro do salário para mudar alguma coisa que incomoda”, conta Luiz Fernando Carvalho, CEO da clínica.
Calvície e tratamentos acessíveis
Outro tema abordado no Profissão Repórter é a queda de cabelo, uma das grandes preocupações masculinas. No centro de São Paulo, a equipe do programa visita uma barbearia especializada em próteses capilares afros. O método consiste na fixação de uma camada de cabelo sobre o couro cabeludo e tem custo até dez vezes menor do que um transplante capilar, que varia entre R$ 30 mil e R$ 50 mil.
Essa foi a escolha de Fábio de Mesquita, empresário que buscou a solução após notar a perda intensa dos fios. “Não dava tanta importância, até um dia em que fui ao barbeiro e deu para ver que a mata atlântica estava ficando escassa”, brinca.
Profissão Repórter investiga uso indevido de medicamento
A equipe do Profissão Repórter também investiga o uso crescente de medicamentos para disfunção erétil, vendidos sem receita em farmácias. O repórter Guilherme Belarmino conversa com consumidores e especialistas sobre a substância tadalafila, usada não só para tratar a impotência, mas também como um suposto impulsionador do desempenho físico por praticantes de musculação.