O Profissão Repórter desta terça-feira (15), logo após o BBB 25, mostra como a fé se manifesta dentro do sistema prisional brasileiro. A edição do jornalístico da TV Globo visita penitenciárias de Rondônia, Pernambuco e Rio de Janeiro para retratar o impacto da religião na vida de presos, presas e servidores públicos, em um cenário onde cultos evangélicos, rituais de Umbanda e ações católicas se misturam ao cotidiano carcerário.
O que aconteceu?
- Profissão Repórter visita três estados brasileiros
- Edição destaca presença da fé dentro das prisões
- Cultos evangélicos marcam rotina em Rondônia
- Pastoral Carcerária atua com detentas em Pernambuco
- Umbanda é celebrada por Mãe Flávia no Rio
- Religiões oferecem suporte espiritual a presos e agentes
- Cerimônias religiosas ocorrem em áreas adaptadas
Em Porto Velho, capital de Rondônia, cultos semanais já integram a rotina dos detentos. A repórter Nathalia Tavolieri e o técnico Ibraim Damasceno acompanharam batismos realizados com piscinas infláveis e caixas d’água, sinalizando a conversão de internos ao evangelismo. Segundo Túlio Rogério, diretor do Núcleo de Assistência Religiosa da Sejus, a maioria das ações é comandada por igrejas evangélicas, embora o espaço seja aberto a todas as religiões.
Ainda em Rondônia, o pastor Rogério Afonso, que foi do Grupo de Operações Especiais, atua desde 2022 como capelão da Polícia Penal. Ele explica que o cuidado espiritual também se estende aos policiais. “Sabemos como o ambiente prisional pode ser pesado e difícil para os policiais. Por isso, é essencial cuidar da parte espiritual dos trabalhadores também”, afirma o religioso.
Profissão Repórter acompanha trabalho em presídios
No Recife, o jornalista Caco Barcellos e a repórter cinematográfica Letícia Marotta acompanharam a Pastoral Carcerária na Penitenciária Feminina de Abreu e Lima, que abriga 284 detentas. O padre Francisco Demanter celebrou uma missa no pavilhão A, destinado ao regime semiaberto. Ao Profissão Repórter, uma das internas, Ana Gerônimo, declarou que a religião é sua principal fonte de alívio emocional e espiritual dentro da prisão.
No Complexo Prisional de Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro, a líder espiritual Mãe Flávia comanda rituais de Umbanda para cerca de 30 presas, em uma sala ecumênica da ala feminina. Aos 48 anos, ela afirma ter escolhido atuar com mulheres por receberem menos visitas. Os repórteres Júlio Molica e André Neves Sampaio acompanharam uma de suas cerimônias e visitaram outras unidades femininas em Seropédica.