O Profissão Repórter desta terça-feira (14) investiga a grave crise de contaminação por metanol em bebidas alcoólicas falsificadas, que já provocou ao menos cinco mortes em São Paulo e se espalha para outras regiões do Brasil. Sob o comando de Caco Barcellos, as equipes do jornalístico da TV Globo acompanham a ação das autoridades e registram o drama de famílias que perderam parentes após o consumo dos produtos.
O que aconteceu?
- O Profissão Repórter aborda a crise de bebidas com metanol.
- O programa vai ao ar nesta terça-feira (14), na TV Globo.
- A reportagem mostra a dor de famílias que perderam parentes.
- Pelo menos cinco mortes já foram registradas no estado de São Paulo.
- Em Pernambuco, um homem ficou cego após consumir bebida falsa.
- Autoridades realizam operações para rastrear a origem da contaminação.
- A polícia encontrou fábricas clandestinas de bebidas adulteradas.
Uma força-tarefa composta por Vigilância Sanitária, Receita, Procon e Polícia Civil realiza operações em adegas de São Paulo para identificar a origem do problema. Na Adega Fim de Semana, na zona sul, o local foi interditado após uma das vítimas ter comprado vodca adulterada no estabelecimento. Em outra ação, na Adega Castelo, o açougueiro Caíque Novaes Arruda, de 28 anos, foi intoxicado e internado na UTI.
Em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, a crise causou as mortes de Marcelo Lombardi, de 45 anos, e Bruna Araújo de Souza, de 30. Os repórteres Thiago Jock e Talita Marchiori acompanharam o desespero dos familiares, que aguardavam respostas sobre a contaminação. O caso de Bruna teve uma evolução fulminante, o que acentua o alerta sobre a gravidade da intoxicação por metanol.
Tragédia se espalha por Pernambuco
No estado de Pernambuco, o segundo com mais casos suspeitos, a equipe do programa viajou até Lajedo, no agreste. A repórter Nathalia Tavolieri mostra a história de Estela da Silva, que perdeu o marido, Celso, de 43 anos, e viu o irmão, Marcelo, ficar cego após consumir um whisky importado. “Foi uma tragédia dupla para nossa família”, desabafou ela.
Diante das mortes, a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) e a Polícia Civil intensificaram a fiscalização em bares, distribuidoras e mercados. Em Garanhuns, a polícia ampliou o combate a fábricas clandestinas, onde encontrou destilados produzidos em condições insalubres. “Estão falsificando de tudo, caras e baratas. O risco de consumo é enorme”, alerta o delegado Victor Hugo.
O Profissão Repórter vai ao ar logo depois de Aberto Ao Público.